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por Paulo E. Azevedo
Quando conheci Beatriz Torres (a Bia) percebi que uma de suas maiores virtudes se encontrava no agir, isto é, na “vontade de agir”. Expressão relevante para quem, por um lado, dispõe-se a estar produzindo em tempos de tanto de desencanto e, curiosamente, por outro, faz-se fundamental em expor a Arte como espaço de contra-ponto desses engarrafamentos. Não tive dúvida que morava nessa profissional tão moça o desejo de transformar – felizmente, estava certo! Dona de um nome expressivo para a Música (de ´Milton´) e a Literatura (de ´Dante´), Beatriz formada pelo curso de Produção Cultural da UFF é quem passa a cuidar da produção executiva da Cia Gente. Vamos conhecer um pouco mais sobre a nova protagonista da Cia Gente, a partir de três questões.
1- Como você avalia seu percurso até o atual instante?
É engraçado porque hoje me peguei escrevendo sobre como tudo passou muito rápido e falar um pouco sobre mim, faz-me refletir bastante. Tive a oportunidade de passar por inúmeras áreas dentro da Economia Criativa, tendo assim uma visão mais ampla do mercado e de como pensá-lo. Em 2015, juntei-me ao “Tagarela” (uma das ações da Cia Gente) numa dessas tentativas de entender as muitas faces da produção cultural no Rio de Janeiro e me apaixonei pelo projeto. Mas, meu contato começou mesmo em meados de 2014 quando fui participar de uma oficina (“Palavra Projétil”) para estimular meu lado lúdico e, em seguida, conheci toda a galera.
2-Â O que te move?
Além de trabalhar com produção, sou cantora… Estar em movimento, sempre pronta para concretizar novas ideias que envolvam pessoas, que impulsione outros movimentos. Isso me move bastante! Como artista e como produtora me vejo no papel de agente. Provocar, causar sensações, mexer com sentimentos, transformar.
3- Quais são suas expectativas em coordenar a produção da Cia Gente?
Penso em estar a frente de novas empreitadas junto à Cia, buscando unir essas pessoas que dão nome a mesma – de fato, uma companhia que é feita para pessoas e por pessoas que acreditam em si mesmas e no poder transformador da arte como modificador.